quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mais uma


"No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.

me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.

Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la."

(Onze Minutos, Clarice Lispector)



Porque será que ultimamente tenho me lembrado muito deste trexo do livro? Não dele por inteiro, mais da parte "cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso. Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei."

Mas aí eu penso: "Me apaixonei? Que isso Mídian! Não chega a tanto! Mas isso é estranho..."

Vamos lá:

Apaixonar - Paixão:


sentimento excessivo; (Não chegou a isso)
amor ardente; (Muito menos)
afecto violento; (O contrário)
entusiasmo; (Contido, porém enorme)
cólera; (Não)
grande mágoa; (INFELIZMENTE)
vício dominador; (Não)
alucinação; (Serve sonho?)
sofrimento intenso e prolongado; (Ainda não se prolongou...)
parcialidade; (O suficiente)


4 Não's

5 Mais ou menos


E agora?

Nãooo... paixão nao. Nada a ver!
Mas acredito que se continuasse da maneira que estava, da maneira que somente eu sabia, poderia quase acontecer isso.
Estava apenas no gostar. Do gostar foi para o querer. Mas do querer para o necessitar é um pulo. Bom que esse pulo ainda não foi feito.
E se continuar desta maneira, nem será!