quinta-feira, 18 de outubro de 2012

...

Quando tempo mais será que eu aguento te esperar dessa forma? Será que eu sou tão forte quanto eu pensei, quanto você diz que eu sou?

Li certo dia que o que vale a pena possui, vale a pena esperar. Mas e quando a gente lê também que não é bom tratar como prioridade quem está nos tratando como opção, o que a gente faz? Sinceramente eu não sei.

Mas você com esse seu jeito só seu, de não me permitir saber o que esperar de você, me faz te odiar tanto e querer tanto a sua atenção.


terça-feira, 26 de junho de 2012

Agonia

Já vem tempo que estou nessa de saber e não fazer. Decidi ser diferente, tenho que fazer algo a respeito, isso não pode continuar como está. A pessoa mais prejudicada em toda essa brincadeira sou eu. Não dá pra viver assim. Me sinto como num assalta a mão armada, encostada contra a parede com uma arma na minha cabeça, com o ladrão a me mandar fazer o que ele quiser. Não sou assim, não funciono sobre pressão, de forma alguma.

São tantas coisas se passando ao mesmo tempo que chega a ser difícil definir o quê, exatamente, está se passando. É uma mistura de agonia, medo, agonia, desespero, agonia, raiva, agonia, tristeza, agonia, nervoso, agonia, sufoco e agonia. Já não me sinto eu mesma dentro da minha própria casa. Sinto que só está faltando eu colocar um avental e pedir licença para passar para um canto ou outro.

Tudo nessa vida passa e tem o seu limite, e eu cheguei no meu. Vamos preservar o pouco que resta de bom senso e gosto por ambas as pessoas antes que só só sobre todos aqueles sentimentos ruins, que cada dia aflora mais e mais. Eu te gosto muito, de verdade, te respeito e realmente te estimo. Mas desculpe por demorar a reparar que tenho que lhe dizer que eu gosto muito mais de mim.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Motivo do Meu Sono Eterno

Sabe, hoje estive imaginando muito sobre o que eu irei fazer quando você se for, de vez. Toda vez que isso vinha a minha mente eu cortava esse pensamento e focava em qualquer outra coisa, mesmo que idiota, que estivesse a minha frente. As mães poderiam ser para sempre. São as únicas criaturas com autorização de acabar com a nossa carreira, nos estrangular, fazer-nos passar a maior vergonha do mundo, seja na frente de quem for, pois são as únicas capazes de fazer a gente se sentir uma pessoa extraordinária. E o melhor, ela nunca não vai nos cobrar nada e ainda assim iremos dá-la a coisa mais importante do mundo, o amor incondicional.

O pior é que passar pela minha cabeça que ela, um dia, não estará mais aqui é a coisa mais egoísta do mundo, pois eu só penso em como eu ficarei depois. O que irei fazer? Como resistirei não ouvir reclamações todos os dias? Como saberei que passou da hora de começar a arrumar a minha própria casa? Como conseguirei ver alguém fumando do meu lado aquela marca específica de cigarro que ela me faz comprar desde a infância, quando não existia essa proibição de menores comprando cigarro, ou pelo menos não no meu bairro para mim, já que todos sabiam que era para ela.

Seja lá como for, eu não quero nem pensar nisso, no momento e em mimento algum. Pois sei que nunca poderei aceitar essa idéia. Só sei que quando isso acontecer eu sentirei a maior tristeza do mundo, a qual nunca senti antes e, por isto, não poderia descrevê-la aqui. A minha válvula de escape para todos os problemas que acontecem ao meu redor que me afetam drasticamente sempre foi o sono. Eu dormo e vou para um mundo meu, só meu, aonde não havia nada daquilo. 

Logo, no dia que está drasticidade ocorrer eu vou dormir. Mas irei dormir para nunca mais acordar, pois a minha dor será eterna e não haverá lugar nenhum nesse mundo, e nem no meu, que me fará esquecer a mulher que deixa a minha vida cada dia mais linda e me faz acordar querendo ser uma pessoa melhor. Ela é a única que consegue me fazer sentir mais gente. Só ela.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Imagina Só


Imagina só se você soubesse do quanto você participa do meu dia a dia?
Que quando eu acordo eu lembro sempre de algum trecho de nossa conversa da noite anterior. Não um trecho qualquer, aquele simples que eu não tive coragem de falar o que estava na minha cabeça sobre ou então algum que eu tenha perguntado e você se manteve em mistério, como sempre. Daí essa situação sempre me leva a abrir a nossa conversa, no que eu digo para mim mesma que é somente para tentar encontrar aquele mistério que ficou em mim, quando na verdade eu não acredito em mim, pois sei que é apenas uma desculpa para reler aquilo tudo o que conversamos e imaginar, mais uma vez, você aqui do meu lado.

Lembra de todas as vezes que, enquanto conversávamos eu dizia que estava indo tomar banho e você dizia "vambora!"? Graças a minha imaginação fértil demais, ou então a simples idéia sua, eu sempre tomo banho imaginando nossas futuras palhaçadas a respeito disso ou então uma mensagem chegando e eu conversando contigo ali, embaixo do chuveiro esperando a sua resposta ansiosamente, como nunca me permiti fazer antes preocupada com o aparelho.

No período da tarde eu entro na internet, encarando a sauna do mal, para nutrir meu vício. Vejo você online no Facebook e no MSN e, iludidamente, espero você falar comigo. Praticamente nunca acontece, mas espero isso todos os dias. Quando o cansaço da espera vem, eu me rendo a mim mesma, embrulho o meu orgulho ferido e falo contigo como se todo o tempo que fiquei esperando você vir falar comigo eu não tivesse te xingado até a sua décima terceira geração e fôssemos os melhores amigos do mundo. Incansavelmente eu faço isso todos os dias e quando você não está online eu fico no aguardo. Procuro filmes, vídeos, jogos, textos, músicas ou qualquer outra coisa que demore um bom tempo até eu verificar de novo. Quando percebo que sou uma idiota esperando demais daqui quando daí nada acontece, apelo para as situações mais extremas que me levam para longe de ti, como sair daqui da frente da internet, que é a única coisa que nos liga, então recorro ao Cake Boss, Masterchef, Charlie Harper, Sheldon Cooper, Blair Waldorf, Rachel e Ross e quando nenhum deles estão disponíveis para mim ainda me restam os Tele Cines, TNT, FX, AXN e a FOX. Não importa o quanto eu procure, eu sempre acho algo. Mas não importa o que eu ache, eu sempre me driblo e corro aqui nos comerciais para ver se você deu as caras e, as vezes, eu te vejo, te encaro por alguns segundos e é nesse momento que meu orgulho me dá umm tapa bem no meio da cara e me faz virar o rosto pra ti e voltar ao melhor programa do mundo, aquele que me fez esquecer você por alguns instantes.

Vim somente até o período da tarde, pois a noite é mais difícil de comentar. Agora imagina só se você fica sabendo disso tudo, como fica a minha fama de má e durona que você mesmo diz que sou? Preciso me reservar mais, ultimamente estou abusando de mim mesma. Qualquer dia eu comento não sobre os dias que você passa comigo, mas sobre os sonhos, que são aonde você acaba comigo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Memória Cruel

Os dias transformaram-se em semanas e o calor arrasador do verão foi se transformando em pancadas de chuva e desastre que vieram com o inverno. Aos poucos a vida sem a minha amiga se tornou mais tranquila. Havia dias que se passavam que eu nem me lembrava dela, mas então um detalhe - aquela foto no espelho do meu quarto, a flor que ela me deu, o simples tom laranja, a escaleta - subitamente trazia-a de volta. Momentos que eu esquecera fazia muito tempo, de repente, surgiam em minha mente com clareza cristalina, como se fossem clipes de velos vídeos caseiros: o modo como ela brigou comigo naquele carnaval porque dormi enquanto conversávamos no escuro da madrugada; como ela gritava "Tcheptche" ao me ver, não importava o local; como ela atendia o telefone: "fala gostosa!".
Pequenos momentos que provavelmente nem valeriam a pena serem lembrados, mas estavam eles, surgindo aleatoriamente em minha tela de cinema mental nas horas e nos lugares mais improváveis. A maior parte deles me fazia sorrir, alguns deles me faziam morder os lábios e pensar, outros me faziam querer chorar desesperadamente por não tê-la mais aqui.
Ela foi a personagem central de alguns dos capítulos mais felizes da minha vida. Capítulos de bandas, saídas, festas com nosso grupo de amigos. De estrondosos sucessos e frustrações arrasadoras; de descobertas, liberdade e auto-realização. Ela entrou em minha vida quando menos esperava. Apesar de tudo, de todas as frustrações e expectativas não realizadas, ela me deu um presente gratuito, porém de valor inestimável. Ela me ensinou a arte da amizade. Como oferecê-la e como aceitá-la. Quando isso existe, a maior parte das outras peças acaba por se encaixar.


(Escrito em Março de 2010)

domingo, 25 de março de 2012

Eu comigo

É incrível ver como você ainda meche tanto comigo. Eu tento me distrair com o Bob, Beatles e Bee Gees, mas vira e meche você me vem a mente. Admito que isso tem sido bem menos frequente, mas ainda tem sido e é isso o que me faz sentir mais. Sinceramente não sei exatamente o que sinto, se é uma raiva, uma tristeza ou somente uma falta. Se for a falta eu me darei bem daqui a uns meses e é bom pensar assim. 
Todo o dia fico contigo em altos papos, como antigamente. Não antigamente de dois ou três meses atrás, mas antigamente de 5 meses, aonde tudo era apenas divertido e muito bom. A única diferença é que há 5 meses atrás eu nunca tinha pensado em ti da maneira que penso hoje, nunca tinha sido difícil não tratar você com amor e carinho e, o pior, nunca tinha sido ruim você não me tratar assim. Até hoje. Até eu perceber a tamanha falta que você me faz, mesmo nunca estando aqui em presença.
Eu não a odeio, diferente do que possa passar na sua cabeça. E também não desejo o mal de vocês e nem que dê muito errado (bom, talvez isso passe pela minha mente sim. Mas só as vezes, eu juro.). Ao contrário, por mais que eu queira muito você, eu te desejo o teu bem, e se ela é o que te faz bem, eu fico feliz.
Decidi querer, amar e cuidar de outra pessoa, sabe. Alguém que realmente tem o direito, e obrigação, de me amar, eu. Quem sabe assim eu tenha mais retorno positivo. E caso não dê certo, será que existem clínicas de reabilitação ou ainda há conventos?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Pulando Fora


Eu queria saber em qual parte do caminho a gente se perdeu. Quando foi que as luzes começaram a se apagar e perder todo o colorido. Era tudo tão bom, tão gostoso de se viver. Mesmo sem nenhum direito eu já comecei a te imaginar na minha vida, a te sentir comigo. Você não estada sempre do meu lado, mas estava sempre comigo e não me peça para te explicar, eu não saberia. Esse tipo de sentimento não dá pra se explicar, é o que dizem. Mas quê sentimento? Do que eu realmente estou falando? Não sei e nem me importa.

Como é que você há 165 km's de distância de mim se fez tão presente na minha vida eu não sei, mas por favor, mire a minha direção, tê 180 graus a direita ou a esquerda e faça mais 165 km's e não mantenha contato. Ou melhor, exclua a sua conta do facebook e seu MSN.
É nesses momentos que eu queria ser a Kate Winslet em Um Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças e participar de um projeto experimental para apagar memórias.

Você foi o melhor que eu nunca tive e isso muito me preocupa. Agora tenho medo do que virá depois de ti, pois sinto que acabarei fazendo comparações entre gostos e palavras. Ainda bem que nunca tive seu olhar de encontro ao meu e nem pude apresentar meu calor ao seu corpo. Essa falta sim demora muito mais para superar. Exatamente, superar. Acha mesmo que ficarei esperando você decidir se fica com o grande amor que te machucou no passado, mas ainda assim é seu grande amor ou a mim que sou só uma oportunidade de felicidade?

Você sabe que eu gosto de você, isso para não citar outros nomes que assustam muito mais a qualquer um que se encontra na minha situação, mas acho que tô começando a cansar de te querer tanto. Como você mesmo me disse certa vez: "não fique triste, foi tudo tão bonito". E eu fico até hoje tentando concordar com isso. Não que eu não concorde, eu concordo! Só não associo.

Eu neguei tanto tanto tanto. Eu não queria me deixar envolver com um bonitão-simpático-inteligente-engraçado que nunca vi na vida e estava me oferecendo felicidade em troca de uma redenção ao seu charme, pois sabia que o momento não-quero-mais-saber-de-você chegaria. Mas você, galanteador, foi se mostrando uma pessoa diferente de todos os outros e, sinceramente, não sei de onde tirei isso, pois palavras são uma coisa tão fácil de se passar por escrito. Quem me garantiria que tudo o que você estava me escrevendo era real, se nem senti o tremor dos seus lábios e a veracidade de seus olhos ao pronunciá-las perante a minha presença.



Mas, de qualquer forma, acabei me rendendo ao seu jeito e me entreguei. Talvez o meu mal é não saber me entregar pela metade. Quando eu gosto, eu gosto muito. Comigo é tudo muito. Eu estava me jogando em um caminho que eu não conhecia, ou achava que conhecia, e, assim, estava indo direto para o meu precipício sem orientação alguma, mas sempre com um sorriso na face e disso eu não me arrependo.

Talvez a partir de amanhã eu não consiga mais ouvir ninguém me chamar de besta sem me lembrar de você e, é claro, que terei que excluir todo o álbum dos Los Hermanos da minha biblioteca para evitar algum futuro suicídio emocional.

Você não disse que não me quer, ainda. Mas eu, dessa vez, decidi não brincar mais de par ou ímpar. Esperar o resultado desse jogo me dói muito, e pior, participar dele é cruel.
E eu quero a sua amizade. Nunca te falarei disso, claro, e espero que você não tenha se lembrado do endereço daqui, como sempre.
Fingirei total descaso da sua vida a partir de amanhã, ou talvez depois, ainda não sei bem o nível da minha força para lidar com isso. Apenas sei que decidi não participar mais do seu jogo.

Que você é um grande rapaz eu não tenho dúvidas. Se eu encontrarei outro igual a você eu duvido seriamente. Lembra que certa vez disse que queria muito a sua felicidade, comigo ou não? Então, agora que você está em dúvida, estou lhe ajudando fechando um caminho. Vá lá e seja muito feliz. Se der certo ou não, apenas lembre-se que sempre estarei aqui para conversarmos sobre textos do Arnaldo Jabour ou músicas com letras sugestivas. Beijo grande. Se cuida. E não se esqueça que eu te amo!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Um Olhar do Paraíso

Havia algo no ar que ele não conseguia entender. Porque aquela mulher tanto fixava seu olhar no dele ele não sabia, mas tinha um motivo e isso ele sentia. Era um olhar que dizia muito e tudo o que ele conseguia entender era “venha!”.
Mesmo sem saber ao certo o que estava fazendo ele foi.
- Oi! (ele disse sem saber se estava fazendo a coisa certa)
- Pensei que nunca viria. – e abriu um sorriso cheio de intensão.
- Imagina. Como eu iria deixar um olhar desses me escapar sem aproveitar sequer um pouco? – Disse enquanto avançava em sua direção de modo que seus olhos ficaram a dois dedos de se fecharem, mas não chegou a fazê-lo.
- E você está esperando um convite?
- O convite você já mandou. Eu estou só aproveitando mais um pouco a beleza dos seus olhos.
- Isso você pode fazer amanhã com ajuda da luz do amanhecer.
Então ele pegou em seus braços, com uma mão em sua cintura e outra em sua nuca e deu-lhe um beijo tão ardente e intenso que a fez arrepiar todo o corpo. E naquele momento o mundo parou por um segundo.
Em alguns minutos já estava, longe dali, de toda aquela gente que só estavam atrapalhando o seu momento.
Luz baixa, peças de roupa pelo chão, ambiente sonoro propício e eles não precisavam de olhos abertos para saber para onde estavam indo. Caminho certo não havia, apenas dois apaixonados por um olhar indo em direção ao prazer infinito. 
Ele a pegava com uma força gentil que a desarmava e ela adorava isso. A mão dele deslizando por sua cocha, uma puxada sutil pela cintura, mas foi o beijo no pescoço que a fez gemer. Era o seu ponto fraco e ele percebeu isso.
Ela estava se deixando levar àquele clima de paixão. Com as pernas cravadas na cintura enquanto suas mãos deslizavam pelas costas dele, ao que volta e meia apresentava as unhas que não eram tão grandes, mas o fazia se arrepiar.
Eles giravam para um lado e para o outro da cama, se abraçavam, se beijavam e riam. Sim, riam. Aquele momento tinha uma intimidade que os dois não entendiam e nem saberiam explicar, caso precisassem.
A noite parecia tão eterna e ainda assim passando tão rápido. Os dois juntos pareciam duas peças de um quebra-cabeça de tão certo que era o encaixe. Divertiram-se a noite inteira inúmeras vezes e adormeceram nos braços um do outro.
Ao amanhecer ela acordou, olhou para o lado e não teve coragem de acordá-lo, ele parecia um anjo dormindo. Nisso ela se aninhou nos braços dele novamente, ao que ele, inconscientemente a abraçou e a puxou para perto de si e assim dormiram juntos novamente.
Algumas horas depois ela sente algo em seus lábios e abre os olhos lentamente e dá de frente com ele contra a luz do dia olhando para ela, sorrindo.
– Bom dia, minha linda!
- Bom dia!
- Realmente os seus olhos com a luz do dia são muito mais bonitos. Dormiu bem?
- Melhor impossível! – Respondeu ela com um sorriso sem graça.
- Que bom! Tem compromisso hoje? – Perguntou ele.
- Você tem?
- Dependo da sua resposta! (risos)
- Então tenho sim!
- Que pena! – Respondeu ele desapontado.
- Por quê? Meu compromisso é contigo, o dia inteiro. E ai de você se disser o contrário!
- Hahahaha, eu não me atreveria!
- Acho bom mesmo! Hahaha  - Respondeu ela enquanto ele já estava abraçando-a e beijando novamente.

Conversas, risos, beijos e abraços e tudo o que há de bom tinha naquele quarto. E assim ficaram os dois durante quase o dia inteiro e era notável que não precisavam de mais nada e ninguém. O que eles queriam tinha ali, um ao outro, e isso ninguém iria tirar-lhes.











sábado, 10 de março de 2012

Amizade Virtual

(001)


Ela só queria se distrair de todo o estresse e decepção que a vida estava lhe causando naquele momento. Ele também só estava interessado em se distrair e não teve uma idéia melhor. Recorreram ao pior, segundo eles, meio de distração na madrugada, o bate-papo.
Ela não dava a atenção a ninguém que não tivesse um nome normal no nick ou que fosse assassino da ortografia e ele decidiu falar apenas com pessoas com nome normal também.
O papo fluía tão naturalmente que eles não paravam para reparar a hora sequer. O dias foram passando e o contato entre eles só aumentava, assim como a amizade. Os dois se consolavam com os problemas que estavam passando de forma que a intimidade e a falta foram só aumentando.
Ela não passava um dia sem que se lembrasse dele em algum acontecimento diário. E ele começara a pensar nela quando batia um determinado horário do dia, pois ela, por um determinado tempo, conseguia fazê-lo se esquecer da outra.
Até que os contatos pela telinha começaram a ser mais escassos e eles conseguiram recorrer ao aparelho telefônico. Ligação? Não mesmo pois isso poderia personificar algo que era totalmente virtual. Fizeram com o telefone móvel o que faziam com a internet, se comunicavam por mensagens. Diariamente.
Com o tempo ela começou a perceber em si um sentimento especial por ele e estremeceu. Isso não poderia estar acontecendo. Não quando a situação diz que não dará certo. Pelo amor de Deus, ele mora longe demais e leva uma vida diferente demais da dela e, cara, ele está apaixonado por outra. Não, não e não!
Ele começou a ter um carinho muito grande por ela, como se fossem amigos de infância.




(Continua)

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ao meu maior mestre!

As bolas de papel na cabeça, os inúmeros diários para se corrigir, as críticas, as noites mal  dormidas...
Tudo isso não foi o suficiente para te fazer desistir do teu maior sonho: Tornar possíveis os sonhos do mundo.

Que bom que esta tua vocação tem despertado a vocação de muitos. Principalmente sendo o tipo de professor que você é: interado com os alunos a ponto de zuar qualquer um a qualquer momento, tão interado que não se satisfaz com suas horas de aula e pega nossos e-mails e manda exercícios no meio da semana, podendo estar se divertindo descendo até o chão na quadra da nossa belíssima escola do coração, a Beija-Flor.
Parece injusto desejar-te um feliz dia dos professores, quando em seu dia-a-dia tantas  dificuldades acontecem. A rotina é dura, mas você ainda persiste, pois você é mais duro na queda do que as pessoas pensam.
Teu mundo é alegre, pois você consegue olhar os olhos de todos os outros e fazê-los felizes também, seja com uma palhaçada, uma brincadeira, ou abdicando do seu tempo de lazer e aconselhando uma amiga pela internet.

Você é feliz, pois na tua matemática de vida, dividir é sempre a melhor solução.
Você é grande e nobre, pois o seu ofício árduo lapida  teu coração a cada dia, dando-te tanto prazer em ensinar, e o mais importante, espalhando o prazer de aprender.

Homenagens, frases poéticas, certamente farão parte do seu dia a dia, e quero de forma especial, relembrar a pessoa maravilhosa que você é e
 a importância daquilo do seu ofício. De tantos professores que eu tive nesses 23 anos de vida, milhares deles estando comigo durante anos, pode ter a absoluta certeza que nesses 2 meses você se tornou o meu mais precioso, importante e inesquecível professor, não importando a matéria que você me ensinou, pois o que eu aprendi com você, foi MUITO além de Língua Portuguesa e Literatura, pode ter certeza.


É por isto que você merece esta homenagem, professor Paulo César Lopes Faustino, meu César Zulú.

Hoje e sempre, por aquilo que você é e por aquilo que você faz.





Da sua mais chata aluna que nesse pouco tempo, já te ama tanto! :)