quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Whatever!

Com você eu não batia muito bem.
O coração batia mais rápido e mais lento ao mesmo tempo, já a mente... essa não funcionava.
Contigo fazia coisas que não costumo fazer. Mas era bom! Eu gostava...
Graças a você meu "eu já..." é mais legal.

Será que deixar de ser orgulhosa uma vez na vida vai me favorecer? Quem sabe...

Foi bom saber que não está bolado comigo.

"Fiquei bolado po, vo ser sincero, tu raxo a cara. Mas eu num fico bolado com essas coisas muito tempo nao. Vejo mais pela pessoa... tu é uma menina foda! me amarro na tua... o aconteceu morreu!!"

Não sei se isso foi bom ou ruim!

E a sua lembrancinha comigo, vou cobrar e usar sempre!

Foi bom te ver... só não foi bom não manter a rotina de nossos encontros.
E as amigas ainda fazendo aposta comigo. Se ferraram. Nem lá e nem cá!
Eu disse... eu conheço e sei bem como são! =D




"Dos nossos planos é que tenho mais saudade..."



Dessa vez queria dizer:

Whatever!

E digo, mas eu sei que não é o que eu realmente acho! ='/


Não sei porque ligo tanto.
Todos os indícios dizem que não iria dar certo. Parece até novela mexicana: "A mocinha q se apaixona pelo menino errado q tbm se apaixona por ela e o pai dela o odeia!"
HUIASHUAIH'

Tipo isso, mas deixa...

Amanhã... você vai ver só!

( 66'


Beijo, beijo, beijo
TCHAU!

O medo do amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos ( bando de filhos-da-puta) somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Ninguém merece!

Eu por alguém

Voltei pra casa com a saia do avesso.
Pequenos sinais, evidências;
Esqueço sempre em algum lugar
Minha prudência.
Bom comportamento nunca foi meu ponto forte.
Minhas contradições se digladiam,
Sobrevivo de um instinto que me empurra
Para lugares onde moças não iriam...
Sou tantas, e a cada dia uma.
Quero da vida todas e mais algumas,
Ir fundo em todas essas personagens.
Gosto de descobrir todas as pessoas das pessoas,

E sobretudo gosto das pessoas
E é a elas que dedico essa viagem.